terça-feira, 30 de julho de 2013

Quem inventou a ‘’Calçada Rolante?’’




Irracionalidade, significa necessidade da superioridade,
Porque desprezamos o extermínio sistemático dos povos nativos?
Trabalhador tem que trabalhar, venda sua saúde, Independente da idade,
Quem vai vencer, os burgueses, ou, os vagabundos?

Todos queremos ser forasteiros,  alinharmos humor, energético e, benefícios,
Stanislavsky ou Corinthians,  Moral ou Metralhadora?
A internet nem sempre é uma opção, e sim, um coquetel de Sacrifícios,
Um minuto vivido de forma Anormal ou de maneira Assustadora?

As arvores odeiam sua estagnação e a falta de movimento nos pés,
Porque desprezamos o samba e enaltecemos a ostentação?
Cristo Redentor não passa de um evento, de marketing revés,
Quem vai vencer,  a escravidão assalariada, ou, arte do cifrão? 


Organizamos a violencia de forma Ritual! Simulamos uma Civilização.
Nenhum texto deveria terminar com esta frase.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Frases Engarrafadas




                    




O Transito e a Arte, são semelhantes desesperados,
Assim como a Arte, o Transito, leva a reflexão e ao ódio;
O Transito e a Arte, se confundem e se unificam, elos inesperados.

Ganhar dinheiro na Arte, é mais lento, que o Transito da Radial Leste,
Assim como a Arte, o Transito, acaba com o humor e a paciência programada;
A doença do século 21 é o Transito, e a cura, é a Arte.

O Vietnã continua vivo na 23 de Maio engarrafada,
a Guerra fria do xadrez capitalista,
A Arte da Guerra do Transito.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Bertolt Brecht

"Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal como vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca, e tomariam toda espécie de medidas sanitárias. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, então lhe fariam imediatamente um curativo, para que ele não lhes morresse antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem melancólicos, haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar em direção às goelas dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.

O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo, quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que esse futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam evitar toda inclinação baixa, materialista, egoísta, marxista, e avisar imediatamente os tubarões se um dentre eles mostrasse tais tendências.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, eles iriam proclamar, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não podem se entender. Cada peixinho que na guerra matasse alguns outros, inimigos, que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia o título de herói.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente haveria também arte entre eles. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores soberbas, e suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos nadando com entusiasmo em direção às goelas dos tubarões, e a música seria tão bela, que a seus acordes todos os peixinhos, com a orquestra na frente, sonhando, embalados nos pensamentos mais doces, se precipitariam nas gargantas dos tubarões.

Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa apenas na barriga dos tubarões.

Além disso, se os tubarões fossem homens também acabaria a idéia de que os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores poderiam inclusive comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles teriam, com maior freqüência, bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores, detentores de cargos, cuidariam da ordem entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, construtores de gaiolas etc. Em suma, haveria uma civilização no mar se os tubarões fossem homens".

autor - Bertolt Brecht

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ron Mueck,

alardes e relógios da al-quaeda,
façamos o novo todos os dias,
escravos do dinheiro e da risada,
somos gerados em segundos e extintos pela interNet.
o que fazemos com o que ouvimos?





a mente e suas formulas magicas com fatos e opiniões;
programados a escolher prioridades e corações,
opressão contra os tradicionais e auto-vitimizacao,
agregamos perdoes, justíssimo e batatas com limão.

nem todo texto, tem imposto ou poesia.

quem quer ser um milionario?


porque caminhamos na escada rolante?


se as calcadas fossem rolantes seriamos os Jetsons.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Professor Tibursio


Ergonomia é um termo que deriva do grego “ergon”, que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “leis ou normas”. Ergonomia designa o conjunto de disciplinas que estuda a organização do trabalho no qual existe interações entre seres humanos e máquinas. O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação do homem ao seu trabalho e formas eficientes e seguras de o desempenhar visando a otimização do bem-estar e, consequentemente, aumento da produtividade.
A ergonomia é um ramo da ciência econômica que se ocupa das questões relativas à vida laboral moderna, sobretudo na economia industrial. Trata da prevenção dos acidentes laborais, sugere a criação de locais adequados e de apoios ao trabalho, cria métodos laborais, sistemas de retribuição de acordo com o rendimento (valorização, estudo do trabalho), e determina tempos de trabalho, assim como a sua nacionalização, ainda que tudo isto enquadrado numa perspectiva humanitária de ver o mundo da empresa e as relações que nele se estabelecem.
O conceito de Ergonomia se aplica à qualidade de adaptação de uma máquina ao seu operador, proporcionando um eficaz manuseio e evitando um esforço extremo do trabalhador na execução do trabalho. As lesões por esforço repetitivo (LER) são um dos problemas físicos mais comuns que pode causar limitações ou mesmo incapacidade de trabalhar. Utilizar soluções ergonômicas no local de trabalho é uma iniciativa que pode aumentar significativamente os níveis de satisfação, eficácia e eficiência do trabalhador.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Objetivo do Arroz



Estamos fixados no tempo critico e nos bailes de Carnaval,
Criticamos a mídia e medimos os recursos da humanidade,
Calculamos a Perversidade geográfica e reciclamos o estopim da miséria,
Integrados a Arquitetura dos jornalistas e no ritmo dos mentirosos sem estrutura. 



7 Linhas


Uma interpretação da intuição,
sobre as unidades dos sonhos, 
que busca, prêmios e títulos que
eternizem e classifiquem
sorrisos globalizados e
medos privados. 

Globalização


segunda-feira, 1 de julho de 2013

O país que queremos ter!

Sempre vejo umas faíscas rolando por conta de escolha política. Gente que aproveita da história que o país está passando pra dizer coisas do tipo: “Votou na Dilma, BEM FEITO, estou com a consciência tranquila”. 
Pelo Amor de Deus. Não é porque você não votou na Dilma, no Haddad ou no Fanfarrão da vez, que você meu caro não tem obrigações frente a este país. Até parece que a oposição ia ser honesta e solucionar muita coisa. E vamos ser honestos com nós mesmos. A única forma real de demonstrar insatisfação nas urnas é votar nulo, do resto é escolher entre bosta ou bostinha.
Sei que tem muita gente que vota no fulano ou no ciclano, não porque esteja feliz com a escolha que está fazendo, mas por que não suporta o partido oposto e não quer abrir mão da suas “ditas” convicções. Acha mesmo que isso é voto consciente colega?
Vamos aproveitar deste grande momento histórico que estamos vivendo e parar de vez com esse bandeirismo hipócrita e desnecessário.
Vamos olhar pra nossas atitudes também como seres humanos, independente de partido e escolhas e analisar o que a gente como pessoa e cidadão deste país está fazendo também pra merecer ser um cidadão de bem. Acho que não precisamos esperar o presidente ser honesto pra entender que honestidade é importante. A revolução pode começar também dentro da casa de cada um, com atitudes muito simples.
Não estou querendo fazer nenhum tipo de demagogia, eu acho lindo o momento que estamos vivendo e espero que seja apenas o começo. Mas acho também que deveríamos aproveitar toda esta animação e sermos também como cidadão o reflexo do país que queremos ter.

Sobre o apartidarismo!

90% dos manifestantes disseram que não se sentem representadas por nenhum partido político e repudiam com força e violência se necessário qualquer pessoa que dizer ser. 
E aí eu pergunto: Se todo mundo é tão apartidário assim, porque raios não vota nulo na eleição? Eu acho que isso seria além das manifestações nas ruas uma ótima forma de protesto pra demonstrar insatisfação.
A verdade é que em 2014, ano de eleição presidencial todo mundo vai esquecer esta história, escolher um candidato (de esquerda ou direita), alguém que obviamente representará suas convicções, seus ideais e toda esta merda que hoje você desce a lenha, votar nele e barbarizar com todo mundo que escolheu o partido oposto. Não é?
Não contente o bastante ainda, estas mesmas pessoas vão levantar bandeiras e jargões pra dizer com a boca cheia que brasileiro é burro e não pensa pra votar. Porque você obviamente pessoa muito politizada que é, está convicto que seu candidato obviamente filiado a alguma partido irá por sua vez salvar o país e a oposição fuder.
Acha mesmo que isso é consciência política colega?
Poupe-me do discurso moralista porque hipocrisia fede!


J. Zaccarelli.