domingo, 14 de abril de 2013

Pretensão da Poesia



Poesia arrotada e veículos de comunicação,
Gritos de não, se esquivam das marcas da maldade,
Procuramos a própria paz independente da idade,
A Medida do abismo cabe dentro da solidão.
Futuro e mudança esperneiam imbecilidade!

Os pobres dividem a mesa com o rato e com a febre,
Insultos movem o mundo, o ego morde os Burgueses,
Somos pensadores analfabetos, filhos e fregueses,
A musica instiga o balanço, uma multidão inerte.
Somos perna, corpo, vontade e fezes!

Onde esta escondido o espirito coletivo?
Um dia perfeito independe do acaso e das receitas,
Almas reinventadas com saudade de coisas feitas,
Cada dia uma nova oportunidade de viver Vivo.
Caravana de milagres e piadas com Anão!

Filosofia e frases misturadas com burrice,
Um verso fornece sonhos e insemina o futuro,
Os costumes condenáveis e a busca pelo ouro, 
A Justiça é uma engrenagem que atua feito foice.
Viva Milton Santos e Josué de Castro!

A fotografia é uma janela na memoria, algo que ocorreu,
A política acorrentada a mentiras e Mensalões,
O povo é o próprio hospício, vitimas das invenções,
Ninguém define a existência de quem já morreu.
A geração do Facebook não faz revoluções!

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